O primeiro quadro com um negro sem ser em posição subalterna, entre uma série de desenhos subversivos e polémicos, eis o segredo que escondem as Gares de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos: os painéis de Almada Negreiros, pintor, escritor, artista modernista, ele próprio são-tomense, filho de mãe angolana.    As duas gares

O nº55 na rua dos Taipas, na encosta da Glória (que desce para o jardim de São Pedro de Alcântara e da rua D. Pedro V para a Avenida da Liberdade), foi no início do século XX a Vila Martel, um “refúgio e mansões de trabalho de pintores e escultores”. Mandada construir pelo republicano e

No meio do Chiado, há uma pérola de Itália, com 500 anos. É a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, fica ao pé do Largo Camões, e é ponto de encontro e até berço da Nação italiana.    Os italianos são hoje a maior comunidade europeia a viver em Lisboa, atraídos pelas regalias fiscais. Mas

Há uma rua curiosa em Alcântara que remete para uma figura estranha e desconhecida: é a rua Jau. Fica próxima da rua dos Lusíadas e da rua Luís de Camões, quase como se as três formassem uma tríade entre poeta, obra e escravo. Porque é isso mesmo: a rua Jau é uma homenagem ao homem

Estamos a falar do Palácio de São Bento, mandado construir em 1598 pelo Geral da Ordem dos Beneditinos, D. Baltazar de Braga, segundo o desenho de Baltazar Álvares. O edifício ficou então conhecido como o Mosteiro de São Bento da Saúde. Em 1833, a extinção das ordens religiosas em Portugal fez do mosteiro propriedade do